terça-feira, 10 de julho de 2007

Peninsula de Tróia

[Setúbal na Rede] - Tróia

As ruínas de Miróbriga não são o único atractivo patrimonial que a Península oferece. Na zona de Tróia, existem as ruínas do que foi outrora um dos maiores centros conserveiros de salga de peixe. A estação arqueológica de Tróia constitui um dos mais interessantes conjuntos fabris de conserva de peixe do Império Romano. Construído nos inícios do século I d.C., manteve-se em plena actividade até, praticamente, ao século IV d.C., momento a partir do qual entra num período de irreversível decadência.

Este complexo conserveiro mantém ainda uma apreciável densidade de construções, testemunho da intensa actividade industrial e comercial que nele se desenrolava. A origem do nome "Tróia" ainda hoje permanece um mistério. A Reserva Botânica das Dunas de Tróia completa o leque da oferta de Tróia. A vegetação é rica e indispensável à fixação das areias. Nela se encontram espécies endémicas de Portugal como a cocleária menor, a aromática tomilho carnudo e a camarinheira (corema album).

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