domingo, 28 de outubro de 2007

Troia Resort - Apartamentos da Marina

Os Apartamentos Turísticos da Marina estão situados no extremo norte da Área Central, directamente em frente à marina do Troiaresort, o coração do local.

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Costa Azul (Francia) - Wikipedia, la enciclopedia libre

Costa Azul (Francia) - Wikipedia, la enciclopedia libre

La Costa Azul (en fr. Côte d'Azur) es la denominación que recibe una parte privilegiada del litoral mediterráneo, en el sureste francés también conocido como Riviera francesa, uno de los centros mundiales del turismo y residencia de numerosos personajes célebres, que alberga localidades de referencia como Montecarlo, en el Principado de Mónaco, y Cannes conocida por su festival de cine.

A Outra Costa Azul ...

sábado, 27 de outubro de 2007

Costa Azul - Portugal

Costa Azul - Portugal - Um Destino - Objectivos

As principais funções da Região de Turismo da Costa Azul são a promoção, a animação e a coordenação.

A promoção é genericamente a construção da imagem turística da Costa Azul e a divulgação dos nossos recursos, das nossas potencialidades e dos nossos produtos turísticos.
A presença em feiras e certames turísticos em Portugal e em Espanha é uma das nossas prioridades assim como a edição dos mais variados materiais, promocionais.
Levar a nossa imagem mais longe e estar mais perto dos mercados é um dos nossos primeiros desafios.

A animação resulta do grande esforço em tornar a Costa Azul num espaço de cor, movimento, festa e acontecimentos.
Apoiamos festivais de música, teatro, bailado, mostras de gastronomia e vinhos, grandes acontecimentos desportivos e as maiores festividades populares da região.
Cultura, desporto, gastronomia e festividades representam um programa anual de acontecimentos e propõem o que de mais genuíno e mais marcante têm os dias da Costa Azul.

A coordenação resulta da nossa postura regional.
Somos um fórum de reflexão, um espaço de diálogo, de análise e estudo. Assumimos o equilíbrio perante interesses e opiniões.

Formamos consensos e insistimos na importância e na dimensão do turismo.
Contactamos com investidores, serviços públicos e empresas turísticas. Informamos os investidores das oportunidades e dos incentivos à criação de novas iniciativas empresariais.
Sublinhamos perante as Câmaras Municipais e os Organismos do Governo, a importância do Turismo na nossa Região.

Somos um parceiro da indústria turística, avaliando e discutindo, momento a momento, o estado do sector.

Exercemos, um mandato de influência, tentando sensibilizar e influenciar com o objectivo de melhorar a nossa oferta turística e assim contribuir para o desenvolvimento económico e social da região e do país.

Gastr'eat': Alentejo, apetece ler

Gastr'eat': Alentejo, apetece ler

"Apetece ler. Tomara que venham rápido as férias, para a leitura se poder prolongar noite dentro...
Agora no Alentejo, lê-se Alentejo. "

Restaurante - A Escola

Restaurante A Escola

Cachopos – Alcácer do Sal

Em tempos Escola Primária, agora restaurante Típico Alentejano. A Escola situa-se entre Comporta e Alcácer do Sal, a escola ainda é local para as crianças brincar, mas em vez de lições, as crianças e os pais vão degustar o que há de melhor no Alentejo, a Gastronomia.

Na estrada da Comporta para Alcácer do Sal, podemos desfrutar de uma esplêndida paisagem que proporciona um agradável passeio, bem relaxante e só a 30 minutos de distância, de Setúbal pelo o Ferry boat e quinze minutos de Alcácer do Sal.

Durante o passeio deparamos com um portão (Típico do Alentejo), que dá acesso, também a uma pequena povoação Tipicamente Alentejana (Cachopos).

Com a Evolução das vias e a desertificação do interior, muitas escolas foram obrigadas a fechar. Nesta povoação resolveram fazer algo de inédito, e utilizaram a escola primária tipicamente do Alentejo, para criar uma “Escola de Restauração”

Ao estacionar debaixo de Chaparros, e de frente para a Escola Primária, temos a imediata sensação de retroceder no tempo, pois deparamos com uma Escolinha bem típica e viva em muitas memórias.

Passando o portão temos um pátio onde em tempos muito de nós brincámos e no subconsciente ouvimos as vozes das crianças e o tocar no ferrinho para iniciar as aulas.

Ao abrir a porta vemos carteiras e a velhinha ardozia que continua a conter os números, iguaizinhas a outros tempos, e a que muito custo, lá aprendemos a fazer. Mas desta vez transformadas em ementa.

As carteiras continuam a encher a sala de aulas, agora acompanhadas por mesas sabiamente postas. O ambiente nostálgico e requintado é o ponto forte deste restaurante, sendo contudo um restaurante extremamente simples. Amavelmente colocados numa mesa trocamos as memórias da cartilha por uma deslumbrante ementa onde se encontra os pratos tipicamente alentejanas feitos por quem os sabe confeccionar desde sempre.

Como referência podemos destacar a espetada mista de Veado e Javali, Choco Frito, Sopa de Cação, Açorda de marisco com um sabor singular.

A confecção destes, e outros pratos têm o saber e a mão de um mestre que conhece todos os truques e tem a sabedoria da cozinha. Nada é adulterado, mantendo as receitas originais da boa mesa Alentejana. A Escola apresenta como vinhos, os do Alentejo brancos e tintos. À simpatia e amabilidade é uma constante neste restaurante.

Os empregados, alunos, tratam de aprimorar e satisfazer o cliente, sempre que possível dando sugestões.

É o próprio Chefe que vai servir o prato pedido pelos clientes, e durante a refeição vai dirigindo às mesas para saber se a comida está do agrado dos clientes.

No final pode-se dizer que a conta é uma agradável surpresa pois o restaurante com um certo requinte e qualidade é um restaurante muito em conta.

É sem sombra de dúvida que é um restaurante de garfo, bom garfo, e muito recomendável.

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Guia de Restaurantes - Tia Rosa

Guia de Restaurantes

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Passeios gastronómicos

Passeios gastronómicos

Não perca a aldeia da Carrasqueira, com a curiosidade do cais de acostagem dos barcos de pesca ainda ser totalmente de madeira, num autêntico labirinto de caminhos que levam os pescadores até às suas embarcações, tudo suportado por estacas de madeira, à boa maneira das construções lacustres de outras regiões. E dali desfruta um panorama lindíssimo do estuário. Se tiver sorte ainda pode ver ao longe um ou outro roaz, um tipo de golfinhos que tem resistido à poluição e por aqui vai vivendo e procriando.

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Passeios gastronómicos

Passeios gastronómicos

Passeio completo
Este Alentejo de que tanto gostamos vai ganhando uma paisagem substancialmente diferente conforme nos vamos aproximando do litoral. Os pinheiros vão ganhando importância e as dunas de areia fina vão aparecendo aqui e ali, para estarem por todo o lado já bem perto da orla marítima. As praias desta costa alentejana são do melhor que conhecemos, extensas a perder de vista, com falésias altas e enormes areais, batidas por mar bem forte, por vezes mesmo violento, ainda assim de águas bastante temperadas e limpas.

E por isso mesmo ricas em mariscos e peixe. São famosas as percebas da região, que aqui são cozidas só na ocasião de serem servidas, vindo para a mesa mornas, a saber a mar, uma delícia. Os mexilhões, os búzios e as amêijoas também abundam, a par das gambas, das santolas e dos lavagantes saborosos. No peixe abunda a garoupa, o cherne, o robalo, o goraz, o sargo e a dourada, e o polvo e os chocos são obrigatórios à mesa. Também muito vulgares são o peixe espada, o atum e o espadarte; estes últimos podem ser secos ao sol, salgados e depois fumados, à maneira tradicional, constituindo petisco bem mais interessante do que esses fumados industrialões de salmão e afins que para aí andam.

Dê uma saltada a Sines, com as suas calçadas antigas de terra pobre, e magníficas vistas sobre a baía, com o porto de pesca de um lado e a marina do outro, numa paisagem muito bonita, apesar da vizinhança dos cais para a descarga de petróleo e carvão, que alimentam uma refinaria e uma central eléctrica. São necessárias à evolução do país e ao bem estar de todos, mas os custos paisagísticos da sua implantação no terreno são muito grandes, demasiado grandes, talvez.

Ali em Sines há três ou quatro locais onde pode e deve provar o que o mar dá, trazido para a nossa mesa com sabedoria, com o mar por companhia. Mas como nem só de peixe se alimentam estas gentes, propomos um passeio mais para cima, com visita à Lagoa de Melides, uma beleza, e, já bem perto da povoação de Melides, vamos visitar o restautrante Tia Rosa.

Pois este “Tia Rosa”, para além dos pratos comuns a tantas outras casas da zona, ganhou fama na confecção de um prato que é pouco vulgar na região: pato assado no forno. Mas já lá iremos! É uma casa simples, com amplas salas, pois no Verão o movimento é muito intenso. Amesendação razoável e serviço atencioso. Bom pão e azeitonas, sopa de legumes ou sopa de peixe, ambas muito apaladadas e quentes como deve ser. O peixe fresco é normalmente grelhado e servem alguns pratos de carne tipicamente alentejanos, sendo o pato assado a grande curiosidade, podendo ser servido meio pato ou um pato inteiro.

É um marreco muito bem temperado e que vem para a mesa em assadeira de barro, já trinchado, com batata assada e grande quantidade de cebola muito saborosa e que acompanha com outra curiosidade: noutra terrina de barro apresenta-se um óptimo arroz de cabidela com os miúdos do pato, mas sem ser malandro e com a particularidade de ser coberto com ovo batido e que vai ao forno uns minutos antes de vir para a mesa, num preparado bem conseguido. Um conjunto de sobremesas variado com alguns doces alentejanos. Uma garrafeira bastante completa com forte presença dos vinhos da região.

Esta costa de praias apetecíveis vai continuar por aí acima até à península de Troia. Mas já lá vamos. Seguindo por aí acima para o interior vamos encontrar o rio Sado quando este atravessa Alcácer do Sal, uma cidade que nunca nos cansamos de visitar e apreciar. Com a vantagem adicional de ter sido inaugurada há pouco mais de um ano uma nova pousada, resultante da recuperação do castelo, rigorosa como já nos habituaram, e com uma situação priveligiada, donde se desfruta uma belíssima paisagem. E com a curiosidade engraçada de podermos apreciar o vôo de algumas largas dezenas de cegonhas brancas que aqui vivem todo o ano.

Seguindo a estrada que liga Alcácer à praia da Comporta, vamos contornar o enorme estuário do Sado, que aqui se espraia languidamente até encontrar o Oceano mais lá à frente. E que forma uma das mais belas paisagens ribeirinhas que conhecemos. Com a particularidade de ainda se encontrarem algumas aldeias de pescadores, que se dedicam não só à pesca no estuário, como também à pesca ao longo de toda a costa alentejana. No estuário a pesca já não tem a fartura e a variedade de outros tempos, pois o enorme foco poluidor do conjunto industrial que se vê ao fundo, na zona da Mitrena, tem vindo a destruir grande parte dessa fauna. Eram famosas as ostras desta região.

Não perca a aldeia da Carrasqueira, com a curiosidade do cais de acostagem dos barcos de pesca ainda ser totalmente de madeira, num autêntico labirinto de caminhos que levam os pescadores até às suas embarcações, tudo suportado por estacas de madeira, à boa maneira das construções lacustres de outras regiões. E dali desfruta um panorama lindíssimo do estuário. Se tiver sorte ainda pode ver ao longe um ou outro roaz, um tipo de golfinhos que tem resistido à poluição e por aqui vai vivendo e procriando.

E vamos logo à frente encontrar novamente a costa e o Oceano ali na aldeia da Comporta. Se seguirmos para norte encontramos Tróia, mas hoje vamos ficar por aqui mesmo, na Comporta, que a fome já aperta. Vamos visitar um local de culto, que tem já clientela dedicada e que é um exemplo de como se pode criar uma casa de bem comer no sítio mais recôndito e ter a casa cheia, se o bom senso e o bom gosto andarem de mãos dadas: falamos do Museu do Arroz.

Uma mulher do Porto, por estranho que pareça (mas os portugueses têm destas coisas), resolveu por aqui assentar praça e dedicar-se à restauração, sem qualquer antecedente que para tal apontasse. E logo se apaixonou por um bonito edifício de uma antiga fábrica de descasque de arroz, entretanto desactivada. Com a ajuda de quem sabe, foi esta construção transformada em restaurante e bar, mantendo inteligentemente toda a engrenagem que outrora servia para descasque da conhecida gramínea, mais um grande conjunto de ferramentas e fotografias antigas, que nos explicam um pouco da história da produção e consumo do arrozinho de que tanto gostamos. Daí o nome de “Museu do Arroz” dado a esta casa de bem comer.

O espaço está decorado de uma forma exótica, uma beleza, no seu imponente pé direito de mais de cinco metros, com um bar enorme e algumas mesinhas para quem queira só beber um copo e ouvir um pouco de música de fundo muito suave. Ao fundo um balcão corrido que separa a sala da cozinha, resplandecente. Muito boa amesendação e um serviço impecável, eficaz e simpático, muito profissional.

Pão muito bom e azeitonas muito bem temperadas. Bolinhos de bacalhau, batata na casca, deliciosa, uns curiosos bolinhos de arroz de boa fritura, camarões fritos com um toque de picante como deve ser e uns óptimos cogumelos mágicos, a não perder. Sopa de peixe muito bem confecionada e uma excelente sopa de cação, com fartura de peixe e que vem a ferver para a mesa. Uma grande variedade de peixe fresco para grelhar, cataplana de peixe e camarão e uma feijoada de chocos muito boa. Depois vem a enorme panóplia de pratos de peixe confeccionados com arroz, onde o mais difícil é escolher: arroz de bacalhau; bolinhos de bacalhau com arroz de tomate; arroz de tamboril; arroz de peixe, com tamboril, corvina e pargo, malandrinho e muito saboroso, em terrina de barro que vai abrindo o arroz e o mantém bem quente, um espectáculo; e não podia faltar o arroz de polvo, também malandrinho, muito bom; ainda os jaquinzinhos, os linguadinhos ou as enguias fritos com arroz de grelos, pois claro.

Na carne um belíssimo naco do lombo ou do vazio trabalhado na pedra, a carne de porco à alentejana, um excelente ensopado de borrego, e para terminar com o arroz como deve ser, um excelente arroz de pato, bem temperado e tostadinho por cima mas soltinho por dentro que é uma delícia, e o obrigatório arroz de lebre, bem temperado, com nacos fartos da orelhuda e aquele paladar que nos faz levitar. Tudo isto bem regado por um dos muitos vinhos de grande qualidade duma lista muito completa, ou então um tinto da Cartuxa simpaticamente servido em jarro. Para terminar uma variedade de sobremesas muito bem confeccionadas, de que destacamos a laranja marinada e o arroz doce. Que grande casa de comida! Lá fora de um lado o mar do outro o rio, já dormem profundamente. Até para a semana.

Sugestão apresentada em Outubro 2006

Passeios gastronómicos

Passeios gastronómicos

Este Alentejo de que tanto gostamos vai ganhando uma paisagem substancialmente diferente conforme nos vamos aproximando do litoral. Os pinheiros vão ganhando importância e as dunas de areia fina vão aparecendo aqui e ali, para estarem por todo o lado já bem perto da orla marítima. As praias desta costa alentejana são do melhor que conhecemos, extensas a perder de vista, com falésias altas e enormes areais, batidas por mar bem forte, por vezes mesmo violento, ainda assim de águas bastante temperadas e limpas.

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Ex-Colégio La Salle - Abrantes - Portugal

Ex-Colégio La Salle - Abrantes - Portugal

O Porto Palafítico da Carrasqueira assim chamado porque é construído em passadeiras de madeira assentes em estacas também de madeira que se desenvolvem tipo labirinto para o meio do rio, á procura de cais para acostagem das típicas embarcações de pesca . Podem ver nas fotos que tirámos, alguém disse ser fotos “ à anos sessenta”, alguns dos aspectos mais interessantes. São famosos os seus polvos, e a arte de os apanhar

DN Online: Lodo no cais palafítico da Carrasqueira

DN Online: Lodo no cais palafítico da Carrasqueira

Os chapéus de palha avistam-se ao longe, no verde dos campos de arroz, mas é do mar que chegam aquelas mulheres. Saíram de casa às cinco da manhã e pouco passa das dez quando trocam o barco pela bicicleta e o chapéu pelo capacete. Regressam a casa e deixam na lota uns poucos quilos de amêijoa, chocos ou polvo. Otlinda da Costa, 62 anos, liga o motor da sua Vespa. Vive na casa da "flor cor-de-rosa bonita", mesmo no fim da aldeia quando se vai para o porto. Durante anos fez o caminho a pé. Agora vai "de mota". Elas vão e eles ficam, ajeitando as redes para o outro dia, limpado o barco, levando o peixe à lota. Eles e elas trabalham juntos, quase sempre aos pares, no mesmo barco. Otlinda vai e o marido ficou no cais depois de uma manhã na apanha da amêijoa. "Ele é o mestre e eu sou a camarada", explica. Explica também que uma manhã no mar "é poucochinho" para pagar a outro camarada, e que é por isso que eles andam com elas no porto palafítico da Carrasqueira, no estuário do Sado, bem perto da Comporta.

"Aqui nasci e aqui tenho dado cabo dos ossos", diz Joaquim Bacalhau atando um atrelado à bicicleta. Tem 71 anos e é um dos mestres mais velhos a navegar naquele porto. Nunca teve outra profissão que não a de andar à pesca naquelas águas. Lembra-se de serem "mais ricas", de haver mais peixe, marisco e "até ostras". Marisco já há pouco e as ostras acabaram. Quanto a ele, há muito que desistiu de procurar explicação para tal escassez. "Não sei se é da poluição..."

Joaquim Bacalhau é o dono do Lourdes Josélia, o barco em que navegou toda a manhã, sozinho, que "a mulher já não pode". Apanhou um litro de minhoca e isso valeu-lhe 25 euros. "Vem aqui uma menina buscar para mandar depois para Espanha." Joaquim já andou ao peixe, mas agora só apanha isco para ajudar à reforma. E é quando a maré deixa e o defeso permite. Este ano começou em Abril e há--de ir até Outubro, depois há que esperar mais uns meses, que "isto não é quando a gente quer".

A maré está baixa e os barcos chegam pelos canais que se formam na lama. Têm nomes como Volto Já, Depressa, Carvalhinha, Rainha do Sado. São azuis, amarelos, vermelhos, cor de laranja e dão cor ao cinzento do lodo e à madeira desbotada pelo tempo. Está a regressar o Estrela do Rio, seguido do Anda Pateta. Perto do Sempre com Deus, que está à venda, duas mulheres atravessam o "passadiço" segurando baldes de amêijoa. Foram no barco até à Setenave e acabaram a maré às nove e meia, cada uma com o seu mestre. No Maria Albertina, um homem passa a olho a rede. É Carmindo, pescador a quem o mar rendeu ontem um quilo de choco. "Muito pouco", queixa-se, de cigarro ao canto da boca. Carmindo é de poucas falas, mas deixa no ar mais uma frase como acrescento de desespero: "Abalei de casa às quatro da manhã..." Lamenta-se e vai passando a rede, acendendo um cigarro com o outro que se acaba. Mora na Carrasqueira como todos os outros, muitos na idade da reforma e alguns novos, como os dois rapazes do barco ao lado, o Belinha, ainda solteiros, sem mulher para camarada.

A manhã vai longa e a maré alteando até que vem o Aninhas, arrastando o Criança Sofre. Dirige-se ao seu lugar no porto. Cada pescador tem sítio fixo e compete-lhe manter o acesso em condições. A Câmara de Alcácer do Sal responsabiliza-se pela passagem colectiva, comum a quem atravessa o cais, como explica Leonardo, funcionário da Docapesca há tantos anos na lota quantos ela tem de vida. Já lá vão 22. Nesses anos são cada vez mais os de fora que atravessam o porto. "Aos fins-de-semana isto está cheio de gente, até vêm autocarros", comenta. E tudo para ver a Carrasqueira.

Não há pescador que Leonardo não conheça. Recebe-lhes o peixe a cada dia, pesa-o, paga-lhes o resultado do leilão, que aquela lota é pequena mas funciona como as grandes. Diz que são à volta de 60 e pelas suas contas ainda há barcos por chegar numa altura em que a água já vai cobrindo o lodo. Carmindo pode finalmente levar o barco até ao seu sítio. Já está navegável. Passa por ele um casal de turistas. Espantam-se com o emaranhado de paus, os remendos na madeira, comentam o lixo que a maré vazia revelou. Não reparam no Nova Carrasqueira, o barco mais velho do porto e que há muito deixou de navegar. Vão de mão dada e ela diz-lhe a ele: "Aquilo que se vê nas revistas não é exactamente isto." Carmindo não ouviu.

Rotas

Rotas

A referência ao pequeno porto piscatório deixa-nos curiosos e não hesitamos em visitá-lo, já que fica poucos quilómetros aqui ao lado. Depois de um banho de modernidade, parece que regressamos ao passado. Onde antes havia o moreno da moda, na Carrasqueira há a pele queimada pela dureza da vida e muitas histórias que estes homens com mais de cinco décadas de relação com a pesca não se importam de partilhar. O passadiço, ou melhor, um emaranhado de madeira mal segura, dá ar cinematográfico a este local, povoado por dezenas de barcos coloridos que diariamente se fazem ao Sado.

Oferecem-nos um polvo acabado de pescar. Agradecemos a nobreza do gesto, mas recusamos, com medo de que o animal ganhe vida durante o resto da viagem – coisas de gente da cidade, devem ter pensado...

E lá partimos, por entre os imensos arrozais, com destino às Casas do Sal, turismo rural em Alcácer. As cegonhas escoltam-nos, os pensamentos acompanham-nos. Quem disse que nunca deveremos voltar aos locais onde fomos felizes?!

Rotas

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O passadiço de madeira dá um ar cinematográfico ao porto da Carrasqueira, povoado por pescadores que diariamente se fazem ao Sado

Rotas

Rotas

Sem que nos apercebamos já estamos no Alentejo, no concelho de Grândola. Se noutros tempos foram os ideais revolucionários de Zeca Afonso que lhe deram nome, agora é o litoral quem lhe dá fama, nomeadamente a Comporta. Uma praia famosa, muito frequentada por gente mediática, que consegue, apesar de tudo, ou por isso mesmo, manter intactas todas as suas características. Se mesmo no pico do Verão não é habitual encher, agora que o mesmo caminha para o fim, a frequência é ainda menor, o que faz com que possa tirar mais partido das suas águas, ou dos seus dois bares de praia: a Ilha do Arroz (propriedade do restaurante Museu do Arroz, a minutos de distância) e o Comporta Café.

Rotas

Rotas

Enquanto tal não acontece, qualquer pessoa poderá usufruir das magníficas e sossegadas praias desta língua de areia que se estende ao longo de cerca de 17 quilómetros, em locais recatados como a Ponta do Adoxe, Bico das Lulas, e Atlântica – esta com acesso mais reservado, uma vez que faz parte do complexo Soltróia. Mas reservado não quer dizer proibido, e quem estiver disposto a pagar o parque pode também ter acesso ao Soltroia Beach Club, um bar com piscina e um restaurante.

Rotas

Rotas

A última imagem que muita gente terá da Península de Tróia é a do primeiro-ministro José Sócrates a simular a detonação de duas das seis torres do complexo turístico da Torralta, para dar lugar a um empreendimento de luxo do Grupo Sonae. A verdade é que quatro dos edifícios continuam lá, tal como estranha continua a ser a capacidade de nos habituarmos a eles, ainda que, para prevenir juízos estéticos antes de tempo, valha a pena esperar pela conclusão do Tróia Resort, que, além de ecológico, promete ser uma das melhores unidades hoteleiras do Sul da Europa.

Rotas em Troia

Rotas

Faço desde já uma confissão: alguns dos momentos mais interessantes da minha curta existência foram passados na Costa Azul, nomeadamente na área que vai desde o Cabo Espichel até
à praia da Comporta. “Eu também já fui muito feliz por aqui”, diz o fotógrafo, num raro suspiro
de prazer. E assim ficamos, durante minutos a namorar o passado.

Rotas

Rotas

Relativamente próximo de Lisboa, a caminho do sul, mas não no Sul. Com vista para a serra, mas sempre com o corpo dentro de água. Junto ao Atlântico, mas ao sabor da corrente do Sado. No Alentejo, mas não no Alentejo tradicional. É assim este percurso. É assim a Costa Azul

Tróia - negócios de milhões não chegam para as ruínas?

Tróia - negócios de milhões não chegam para as ruínas?

As ruínas de Tróia são um património cultural e histórico que merecia uma dignidade que perdeu há muito e muito tempo. É inadmissível que se permita, sequer, chegar ao ponto a que se chegou com aquelas ruínas romanas e que, ainda assim, se continue a indicar aquele monumento como atractivo cultural a visitar.

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.::Tróia, uma península por descobrir!::.

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"Tróia era uma ilha do Delta do Sado, denominada Alcalá"
Vou tentar investigar mais umas coisas ...

.::Tróia, uma península por descobrir!::.

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Durante o período de ocupação romana, Tróia era uma ilha do Delta do Sado, denominada Alcalá, onde estava a maior concentração de indústrias de salga e preparados de peixe de todo o Império, existindo ainda alguns vestígios desse passado longínquo.

PERCURSOS em Tróia

PERCURSOS em Tróia

sugestões de percursos a fazer ...

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Penso que teremos neste site um fiel amigo a acompanhar ...

.::Tróia, uma península por descobrir!::.

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A península de Tróia é uma faixa de areia situada a sul de Setúbal, entre o Estuário do Sado e o Oceano Atlântico, com cerca de 17 Km de comprimento e 1,5 Km de largura.

Por aqui estendem-se longas praias de areia branca - como a da Ponta do Adoxe, Troiamar, Bico das Lulas e Atlântica - banhadas por um mar calmo e transparente.

As estruturas turísticas incluem vários hotéis, restaurantes, campos de ténis, centro de conferências, parque de diversões e um magnífico campo de golfe.

Outros dos atractivos desta zona são as espectaculares vistas sobre a Serra da Arrábida e a Reserva Botânica das dunas da Península de Tróia.

A travessia por ferry--boat (que fazem a ligação Setúbal-Tróia :: download horários) pode ser o início da sua aventura na península de Tróia e quem sabe o ponto de partida para a descoberta do litoral alentejano.

Ideal para um fim-de-semana de descanso absoluto, já que aqui não vai encontrar as habituais enchentes de gente ávida de animação. A oferta gastronómica é outro dos atractivos, com vários restaurantes a marcar presença nas listas dos preferidos de muita gente. Peixe fresco, mariscos variados e bivalves compõem as ementas dos restaurantes aqui existentes.

Venha daí, descubra o que de melhor nós temos!

Troia Resort

Troia Resort

Estamos sempre à espera que este site (acima) evolua ... mas nada ...

Praia da Comporta


Praia da Comporta
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Troia Resort


Troia Resort
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Troia Beach, Setubal, Oct. 20

(fotografia original foi retirada)

Troia Beach, Setubal, Oct. 20


Troia Beach, Setubal, Oct. 20
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Castle at Setúbal, Portugal.


Castle at Setúbal, Portugal.
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View from Setúbal Castle. Troiá Pensinula and boats.

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Comporta


Comporta
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será? não conheço esta perspectiva ...

troia


troia
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Festroia

Festroia - Breve apresentação

O Festroia – Festival Internacional de Cinema é uma iniciativa cultural sem fins lucrativos, criada em 1985 com o objectivo de divulgar cinematografias desconhecidas do público português, por forma a contribuir activamente na divulgação ampla de produtos cinematográficos de qualidade que não chegam, regra geral, aos circuitos de distribuição comercial.

Ao longo das suas mais de duas décadas de existência, o festival conseguiu conquistar uma reputação invejável em Portugal e no estrangeiro, não só devido à selecção rigorosa que faz das obras que apresenta, como ao facto de servir como ponto de encontro de dezenas de personalidades do mundo do cinema.

Entre os grandes nomes que já passaram pelo Festroia nos últimos vinte anos contam-se Pedro Almodóvar, Robert Mitchum, Kirk Douglas, Christopher Walken, Mickey Rooney, Dennis Hopper, Ben Gazzara, Jane Russell, Lauren Bacall, Christiane Torloni, Georges Corraface, Michael York, Alberto Sordi, Francesco Rosi, Jose Antonio Bardem ou os portugueses Ruy de Carvalho e Joaquim de Almeida, só para dar alguns exemplos.

Festival Internacional de Cinema de Tróia - Wikipédia

Festival Internacional de Cinema de Tróia - Wikipédia

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Troia by River


land
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quarta-feira, 17 de outubro de 2007

hEre I STAnd

(fotografia não existente)

Caldeira - vista para Norte


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Troia - caldeira - ruinas - foto tirada da malha da cercado


PICT0201
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Cultura em Tróia - Ruinas Romanas

Desconhece-se a origem do nome Tróia. Na época romana, Tróia era uma ilha do delta do Sado, denominada de Ilha de Acála (conforme o refere Avieno). As primeiras referências às ruínas romanas de Tróia remontam a 1516 quando Gaspar Barreiros refere as “…salgadeiras em que se curava o peixe…”.

A Praia em Tróia


A Praia em Tróia
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Arrábida


Arrábida
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Setúbal


Setúbal
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Blue paradise (Troia Resort)


Blue paradise
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Tróia


Tróia
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"Vamos apoiar 'resorts' no Alentejo e no Algarve"

DN Online: "Vamos apoiar 'resorts' no Alentejo e no Algarve"

A ideia é reproduzir esse conceito em Portugal? Em que regiões?

É um modelo importante para o Governo ter em conta, na lógica dos PIN. O Estado tem o papel de dizer "O caminho é este"; e de desincentivar outros. Estes resorts devem ser desenvolvidos em zonas em que a envolvente é incipiente e carece de uma intervenção a nível hoteleiro. É o caso de algum litoral alentejano, é o caso de Porto Santo, onde a envolvente é frágil. Admito que no Algarve possa também de senvolver-se um produto deste tipo há um grande operador alemão interessado em fazê-lo.

As várias responsabilidades dentro do Tróia Resort

.: Profissionais dos Casinos :.

A gestão de todo o empreendimento, depois de concluído, não será totalmente assegurada pela Sonae. Para alguns dos projectos, a empresa de Belmiro de Azevedo estabeleceu parcerias com outros grupos portugueses ligados ao sector turístico.



Pelo projecto do casino, por exemplo, ficará responsável o Grupo Amorim, com quem tem uma parceria. Para o eco-resort deverá contar com a experiência do Grupo Pestana.



A Sonae será ainda a responsável pela exploração e gestão dos ferries que fazem a travessia do Sado.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Golf Break Troia, Golf Society Days Troia

Golf Break Troia, Golf Society Days Troia

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Comporta, Portugal


Comporta, Portugal
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Comporta, Portugal


Comporta, Portugal
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Comporta, Portugal


Comporta, Portugal
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Praia Comporta


Praia Comporta
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Praia Comporta, TRip ALentejo


Praia Comporta, TRip ALentejo
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Santa Susana, Alentejo


Santa Susana, Alentejo
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Troia


Troia
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Santa Susana, Aldeia Alentejo


Santa Susana, Aldeia Alentejo
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Sol Céu Toldo


Sol Céu Toldo
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terça-feira, 9 de outubro de 2007

Hospital Ortopedico do Outão, Setubal, Portugal


Hospital Ortopedico do Outão, Setubal, Portugal
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Tróia


Tróia
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Tróia Foto Panorâmica


Tróia Foto Panorâmica
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segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Vista de Tróia do alto da Arrábida....


Vista de Tróia do alto da Arrábida....
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Portinho da Arrabida, Setubal, Portugal


Portinho da Arrabida, Setubal, Portugal
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NOJO, Serra da Arrabida, Setubal, Portugal


NOJO, Serra da Arrabida, Setubal, Portugal
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Tróia, in the distance


Tróia, in the distance
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plage troia /1


plage troia /1
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plage troia /2


plage troia /2
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sábado, 6 de outubro de 2007

Setubal is a charming city!

Latest reviews of Setubal, Portugal

Setubal is a charming city!
I went to Algarve last year and I hate it, because it was so crowded!!
Setubal has even better beaches then the algarve and with less people and tourists!
Nightlife is very cool, the beaches are amazing and I did a boat trip to watch the dolphins, and the kids just love it, and me too!
I will defenetly back to Setubal year after year!
Lovely place with lovely people!
Why everybody is mad about algarve, anyway ??

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Everybody was so friendly

Latest reviews of Setubal, Portugal

Only arrived back to England last night and I miss Setubal already !
It really was a wonderful place and me and my friend can't wait to go back in the summer, the weather was beautiful for March, gorgeous sunshine and the dolphins were great too !
Everybody was so friendly, we met some fantastic people that we will never forget.
An amazing place overall.
(:

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No words to describe the best region of Portugal.

Latest reviews of Setubal, Portugal

No words to describe the best region of Portugal. Dream beaches, best fish ever ate, lovely people and typical portuguese arquitecture. Shopping opportunities are also great. Do not miss:
-S. Filipe e Palmela castles
-Galapos, Coelhos and Portinho da Arrabida beaches
-Troia
-Restaurant "A escola" in Cachopos Troia- a must go
No words are enough to describe this region of Portugal. Do not miss.

Amazing beaches, nature, food, and people.

Latest reviews of Setubal, Portugal

Amazing beaches, nature, food, and people.
July and August are the best months to visit. The city is inundaded with tourists, lots of cultural events and feasts. Scuba diving or day fish trips is a great past time, although a suit is necessary for scuba diving since water is cold. City side beaches are beatiful or take a boat across to the Troia resort for warm water beaches, golfing, water sports or just hand and drink some cold beers on the beach. Will go back.

Latest reviews of Setubal, Portugal: absolutely fabulous sight

Latest reviews of Setubal, Portugal

Officially considered one of the most beautiful bays of the world, the bay of Setubal is an absolutely fabulous sight. The city is now recreating several vacation options. If you're there, check out the Setubal Express, a tourism train that runs on a day trip into Alentejo, and serves regional cuisine on board. The dinner part is an absolutely fabulous experience as it is served while the train returns to Setubal on a one hour leg through a nature preserve during sunset.

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